Com a dissipação do La Niña e a influência do El Niño costeiro, o outono terá menos calor e chuva no Brasil, mas o Sul pode enfrentar tempestades intensas


O outono começa em 20 de março e trará uma redução significativa no calor e na chuva em boa parte do Brasil.
As principais regiões afetadas incluem os grandes centros consumidores de energia e os reservatórios de geração.
No entanto, o Sul do país pode enfrentar chuvas intensas, assim como o leste e norte do Nordeste e o norte da Região Norte.
Cenário climático e impactos do La Niña e El Niño costeiro
O verão foi marcado por um La Niña fraco, que evoluiu para um Modoki no final da estação.
Esse fenômeno resultou em períodos de estiagem e calor extremo.
Atualmente, o La Niña está em dissipação e, segundo órgãos como a NOAA, o clima pode entrar em neutralidade em breve.
Por outro lado, um aquecimento intenso no leste do Pacífico equatorial, conhecido nos países andinos como El Niño costeiro, já se manifesta.
Esse fenômeno pode influenciar o Brasil, mas de forma menos intensa do que um El Niño clássico.
Previsão para o outono por Região
Sul
A possibilidade de chuvas intensas permanece, exigindo atenção para eventos climáticos extremos, como enchentes e deslizamentos.
Norte
A chuva reduzirá gradativamente, impactando regiões como Tucuruí e Belo Monte.
No entanto, essa diminuição não será suficiente para antecipar o fim do vertimento da usina de Tucuruí.
Sudeste e centro-oeste
A estação começa mantendo o padrão do fim do verão.
Como a temporada anterior terminou mais seca, a tendência para os próximos meses aponta para chuvas abaixo da média.
Esse cenário preocupa, pois a umidade do solo está entre as mais baixas dos últimos 95 anos, superada apenas pelo ano passado.
Além disso, a vazão dos rios deve continuar baixa, afetando culturas como café, milho e cana-de-açúcar.
Temperaturas e ondas de calor
Apesar da expectativa de chuvas abaixo da média, a frequência maior de massas de ar frio ajudará a evitar ondas de calor intensas, como as registradas em fevereiro e no início de março.
Essa mudança climática beneficiará os principais centros consumidores de energia, reduzindo a demanda por refrigeração.
O outono no Brasil trará menos calor e chuva na maior parte do país, mas o Sul continuará sujeito a fortes precipitações.

Com a dissipação do La Niña e a influência do El Niño costeiro, as condições climáticas podem variar ao longo da estação.
Enquanto no Norte a chuva diminui gradativamente, no Sudeste e Centro-Oeste, a seca se intensifica, afetando o solo e a produção agrícola.
Mesmo com chuvas abaixo da média, a presença de massas de ar frio reduzirá as ondas de calor extremo.
Esse cenário climático deve impactar diretamente o setor energético e agrícola, exigindo atenção para o gerenciamento dos recursos hídricos e a produção de alimentos.
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