A passagem da Oscilação Madden Julian pelos meridianos das Américas e as condições favoráveis para divergência de vento na alta troposfera causam chuva forte e frequente sobre as Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
Entre 9 e 15 de novembro, o acumulado passa dos 150mm em municípios de Minas Gerais, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, representando 85% do normal para todo o mês de novembro em Minas Gerais, 60% do normal em Estados da Região Centro-Oeste e 70% da climatologia do Tocantins.
Posteriormente, na segunda quinzena de novembro, a “gangorra da chuva” mudará de posição.
As frentes frias estacionarão sobre a Região Sul, fazendo com que a maior parte do Brasil tenha tempo bem mais seco e quente.
Algumas anomalias negativas chamam a atenção. Entre 16 e 22 de novembro, estimam-se menos de 20mm no centro e leste de Mato Grosso, oeste e norte de Goiás, sudeste do Pará e em boa parte do Tocantins.
Outro momento seco acontecerá entre 24 de novembro e 4 de dezembro em boa parte da Região Sudeste e no Estado de Goiás.
Em aproximadamente dez dias, é possível que alguns municípios do norte de São Paulo e do Estado de Minas Gerais não tenham chuva alguma às portas do verão, estação que normalmente é chuvosa.
Por enquanto, simulações indicam que a umidade do solo não deverá diminuir de forma tão drástica a ponto de diminuir a vazão nos principais rios do Sudeste, mas culturas que eventualmente estejam em florada ou enchimento de grãos poderão sentir o tempo seco e quente.
No mais tardar, na segunda semana de dezembro, a chuva forte retornará ao Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
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