A seca no Brasil reacende a discussão sobre o horário de verão, com o governo avaliando sua eficácia para reduzir o consumo de energia. A decisão ainda está
em aberto
O Brasil enfrenta uma das secas mais intensas de sua história, com todas as regiões do país sofrendo os impactos da estiagem.
Esse cenário crítico coloca em discussão diversas medidas para mitigar os efeitos no sistema de energia elétrica.
Entre as opções, o retorno do horário de verão voltou à pauta.
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo está avaliando essa possibilidade.
No entanto, ele considera improvável que a mudança aconteça em 2024.
“Qualquer medida que possa contribuir para a modicidade tarifária e a segurança do setor de energia deve ser analisada. Estamos na fase de avaliação para decidir se o horário de verão será necessário ou não”, declarou Silveira.
Apesar da análise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deu sinais de que não pretende retomar a medida.
Na avaliação dele, o impacto econômico seria insignificante.
Histórico do horário de verão
O horário de verão sempre divide opiniões no Brasil. Criado em 1931, no governo Getúlio Vargas, o objetivo foi economizar energia elétrica ao aproveitar melhor a luz solar.
Na época, Vargas destacou a simplicidade da mudança: bastava adiantar os relógios em uma hora.
A primeira implementação durou cerca de seis meses.
Após várias idas e vindas, o horário de verão foi regulamentado em 2008 por Lula, com datas fixas. Em 2019, Jair Bolsonaro revogou a medida, e ela não está mais em vigor.
Por que o horário de verão pode voltar?
O Brasil enfrenta a maior seca dos últimos 70 anos.
A estiagem atinge quase 6 milhões de quilômetros quadrados, mais de metade do território nacional, e afeta 3.978 municípios em graus variados de intensidade.
O dado é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o retorno do horário de verão pode ajudar a aliviar o consumo e os custos de energia.
No entanto, mesmo com a seca, o nível dos reservatórios está melhor do que em 2021, graças a medidas de retenção de água.
Especialistas divergem sobre a economia
O horário de verão foi criado para reduzir o consumo de energia elétrica.
No entanto, essa ideia tem sido questionada ao longo dos anos. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o impacto no consumo de energia é inferior a 1%.
Isso ocorre porque a rotina do brasileiro mudou.
Com o trabalho remoto, o ensino à distância e o aumento do tempo em casa, o consumo de energia durante o dia não diminuiu como antes. Esse comportamento explica o impacto reduzido.
Horário de verão vai voltar?
Mesmo com o retorno da discussão, não há consenso.
Técnicos afirmam que o horário de verão tem pouca eficácia, mas poderia ajudar no início da noite, quando a geração de energia solar diminui.
O Ministério de Minas e Energia realiza estudos para avaliar a viabilidade da medida, considerando a previsão de chuvas e os efeitos econômicos.
O que diz o Ministério de Minas e Energia
O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que está conduzindo estudos detalhados para embasar a decisão sobre o retorno do horário de verão.
Além disso, o MME está considerando fatores como a previsão de chuvas para os próximos meses e os possíveis impactos econômicos da medida.
“O retorno do horário de verão precisa ser avaliado sob diferentes aspectos, incluindo a geração de energia, os índices pluviométricos e os efeitos econômicos”, declarou o pasta ao Portal G1.
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O aumento do preço da energia, intensificado pela seca, levou a ANEEL a retomar a bandeira vermelha patamar 1.
Nesse contexto, buscar soluções para reduzir os gastos com energia é fundamental.
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