Em novembro, o Grupo Safira foi reconhecido pelo Época Negócios como a empresa mais inovadora do Brasil no setor elétrico.
Pouco tempo antes, o Valor Econômico também nos destacou como uma das empresas mais inovadoras do país.
Esses reconhecimentos nos levam a refletir sobre o verdadeiro significado de “cultura de inovação”.
Inovação vai além de eventos pontuais
A recente Semana de Inovação foi um marco para o Grupo Safira.
Trata-se de um evento interno que promoveu a inovação, interação e solução de problemas pelos nossos colaboradores, e premiou as melhores ideias.
Esta ação foi excelente para chancelar nosso entendimento que nossas pessoas realmente são incríveis, engajadas e com alta capacidade de inovar e resolver problemas.
E é a postura das nossas pessoas que justifica os prêmios recebidos.
Mas a verdadeira cultura de inovação vai além de eventos pontuais.
Ela se constrói todos os dias, no olhar atento dos colaboradores para os processos e na busca constante por melhorias.
Inovar não significa necessariamente uma grande mudança disruptiva o tempo todo. Inovação pode ser incremental, uma evolução contínua no que já existe.
Pequenos ajustes, como melhorar processos, ferramentas ou soluções, podem ter um impacto significativo na eficiência e produtividade da empresa, trazendo resultados expressivos.
A inovação incremental no Grupo Safira
Aqui no Grupo Safira, acreditamos que para a inovação existir é necessário que ela esteja presente em cada detalhe do nosso trabalho.
Sabe aquele disparo de comunicação sempre que alguém entra e sai da companhia? Ele pode ser automatizado e isso, mesmo que simples é uma inovação.
Implementar um software que auxilie em processo que otimize o tempo das atividades de 2h para 20min, é uma inovação e assim sucessivamente.
Embora menos visíveis que inovações disruptivas, as inovações incrementais desempenham um papel essencial no progresso contínuo da empresa e são essenciais para empresas se manterem rentáveis.
Elas refletem nossa capacidade de olhar para o que já fazemos e buscar formas de fazer melhor. Isso requer que tenhamos uma dúvida metodológica, exemplo: essa atividade pode ser efetuada de outra maneira? Faz sentido esse processo? Como posso ser mais produtivo? Tem um jeito mais fácil de fazer isso? Como posso fazer algo para resolver essa dor do negócio?
Ao nos questionarmos temos a possibilidade de fazer uma análise crítica das questões, processos e dores e buscar alternativas para saná-las e promover assim a inovação incremental.
Aliás, nos questionarmos é essencial para qualquer tipo de inovação, pois, é o inconformismo do ser humano que nos faz capaz de sermos inovadores.
Essas mudanças incrementais não apenas aumentam a produtividade, mas também melhoram a qualidade dos nossos serviços prestados e bem-estar no trabalho.
Inovação e os “preguiçosos inteligentes”
Outro conceito interessante que conecta inovação ao dia a dia é o que costumo chamar de “preguiçosos inteligentes”.
Vale lembrar que esta “preguiça” em nada se assemelha a desleixo, descaso ou falta de vontade de fazer algo, não é à toa que ela é acompanhada da palavra inteligente.
O termo “preguiça inteligente” trata-se de encontrar maneiras de simplificar processos e buscar soluções criativas que economizem tempo, refere-se àqueles que buscam soluções mais eficientes para realizar suas tarefas, com o objetivo de otimizar tempo e esforço, de forma que possa usar seu tempo de maneira mais efetiva e produtiva.
Essa “preguiça inteligente” é, na verdade, uma forma de inovação.
Ao encontrar maneiras mais rápidas e eficazes de trabalhar, esses colaboradores ajudam a criar um ambiente mais produtivo e inovador.
Inovação disruptiva e incremental: ambos têm seu papel
Embora a inovação disruptiva em modelos de negócio, como a transformação causada por empresas como Uber e Airbnb, tenha seu valor, a inovação incremental não pode ser subestimada.
Inovações como a criação das malas com rodinhas, simples, mas revolucionárias, mudaram o setor de viagens de forma prática e eficaz.
A inovação incremental permite que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças e melhorem constantemente.
Por isso é relevante que saibamos que cada uma tem o seu valor e nenhuma das duas deve ser ignorada, contudo, cada uma delas tem o seu papel e importância dentro dos contextos que se apresentam e se apresentarão durante nossa carreira.
Criando espaços para a inovação no dia a dia
Para que a inovação seja permanente, é essencial criar espaços onde as ideias possam ser discutidas livremente.
Programas como o “Conta Aí”, no Grupo Safira, incentivam essa troca de ideias, permitindo que os colaboradores de diferentes áreas tragam novas perspectivas e soluções para os desafios da empresa.
Essas iniciativas não apenas geram inovação, mas também promovem o desenvolvimento profissional dos colaboradores.
A inovação como um processo contínuo
A inovação deve ser vista como um processo contínuo, e é nisso que nós do Grupo Safira acreditamos e atuamos.
Estamos sempre em um “beta permanente”, prontos para ajustar e melhorar o que já fazemos.
Embora a inovação disruptiva seja excitante, são as inovações incrementais, aquelas pequenas melhorias contínuas, que sustentam o crescimento a longo prazo.
Elas acontecem nos detalhes do dia a dia e têm o poder de transformar a organização de forma profunda e duradoura.
Espero que tenha gostado dessa reflexão. Se quiser saber mais sobre o mercado de energia, entre em contato comigo no LinkedIn.
Será um prazer conversar com você!
Conheça mais sobre o autor
Simone Viotto é Administradora, com MBA Executivo em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança na USF.
Possui mais de 15 anos de experiência na área de gestão de pessoas.
Atualmente, é head de Gente e Gestão do Grupo Safira, cargo que ocupa desde 2021.
Anteriormente, teve passagem por empresas como Ivalis – multinacional francesa do ramo de inventários – e BuildUp Consultoria.