Com custo de geração em alta, conta de luz sobe até 8% no mercado regulado. Veja por que empresas que migraram para o Mercado Livre de Energia não sentem esse impacto

Começou junho com bandeira vermelha na conta de luz. Desde o dia 1º, consumidores atendidos pelas distribuidoras passaram a pagar uma cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, valor definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A mudança veio logo após o fim de um ciclo de quatro meses de bandeira verde.
Em maio, a bandeira amarela já havia sinalizado um aumento entre 2% e 3%.
Agora, com a vermelha patamar 1 em vigor, o impacto pode chegar a 8% na fatura mensal.
E o cenário é de alerta. Se a situação piorar, o patamar 2 pode ser acionado, elevando ainda mais o custo.
Por que a conta de luz ficou mais cara?
O motivo está na combinação entre estiagem e mudanças climáticas.
A redução do volume de água nos reservatórios de regiões como o Sul, que opera com apenas 35,69% de sua capacidade média, compromete a geração hidrelétrica, que é a principal fonte de energia do país.
Para manter o sistema funcionando, é preciso recorrer às termelétricas, que têm custo mais elevado.

Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), a chamada Energia Natural Afluente, que estima a água que chega naturalmente aos reservatórios, está abaixo da média em todas as regiões.
A previsão para junho é de 86% da média histórica no Sul, 75% no Sudeste e Centro-Oeste, 57% no Norte e apenas 29% no Nordeste.
E o clima? Nem El Niño, nem La Niña
Desde abril, o país entrou em uma fase de neutralidade climática. Isso significa que nem El Niño nem La Niña estão atuando.
Apesar do nome, essa neutralidade não representa estabilidade. Pelo contrário.
O comportamento do clima se torna mais imprevisível, o que dificulta o planejamento da operação elétrica e impacta diretamente nos custos de geração.
Esse risco tarifário se reflete na conta dos consumidores do mercado cativo por meio das chamadas bandeiras tarifárias.
Criado em 2015, o sistema indica o nível de custo da geração de energia e aciona acréscimos na tarifa de acordo com a situação dos reservatórios e a necessidade de uso de fontes mais caras.
Veja uma simulação de como isso afeta a conta de luz de uma casa com consumo médio de 300 kWh por mês:
🟢 Com bandeira verde: sem acréscimo
🟡 Com bandeira amarela: mais R$ 5,66
🔴 Com bandeira vermelha patamar 1: mais R$ 11,91
🔴 Com bandeira vermelha patamar 2: mais R$ 28,48
Por que algumas empresas não pagam bandeira vermelha na conta de luz?
Empresas que operam no Mercado Livre de Energia estão fora da lógica das bandeiras tarifárias.
Isso porque nesse ambiente é possível negociar contratos de fornecimento com condições personalizadas, valores estáveis e previsibilidade de longo prazo.

Enquanto consumidores do mercado regulado precisam absorver aumentos inesperados todos os meses, quem migra para o Mercado Livre consegue se proteger dessas oscilações.
Essa previsibilidade representa uma vantagem competitiva real, especialmente em tempos de instabilidade climática e pressões inflacionárias.
Na Safira, ajudamos empresas de todos os portes a fazer essa transição de forma estratégica, segura e econômica.
Com nossos especialistas, você entende o melhor momento para migrar, escolhe o modelo mais vantajoso e garante proteção contra variações como a da bandeira vermelha.
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